Pergunte-me como o Coaching, pode fazer você, atingir seus objetivos:

Chega inevitavelmente aquele dia em sua vida que você precisa de ajuda...

 

Palavras chave: Alinhamento de idéias, Autoajuda, Coach, Crenças Limitantes, Importância Perguntas

Mas como isto foi acontecer comigo? Preparei-me tanto, durante longos anos: Estudando, palestrando, ajudando tantas pessoas a encontrarem o melhor caminho. Ajudei tantos estagiários a serem grandes executivos hoje. O que eu defendo, escrevo, acredito, serve apenas para os outros?

Um dia eu li em uma reunião que participava, um artigo maravilhoso do genial Lourenço Diaféria, sobre um corredor que não venceu uma corrida, mas que sabia ser apenas uma corrida terminada. Lá estava sua vitória. Leia e emocione-se com o artigo:

Quando será a próxima corrida - click aqui

Quando terminei de ler este artigo, um querido professor meu, chorava disfarçadamente. Confesso que fiquei em choque, ao observar aquele ser, para mim sempre tão forte, mostrar as suas emoções. Antes do final da reunião ele saiu e fez-me um pequeno gesto de despedida.

O que teria acontecido com aquele meu lider? O que esta história o teria atingido tão fortemente? Por que mostrar fraquezas é tão difícil? Passados alguns meses, em um almoço, ele disse-me sutilmente: Eu voltei a disputar as corridas em minha vida.

Fiz tantas análises sobre o que teria acontecido com meu querido amigo e líder, confesso que não cheguei a conclusão nenhuma, hoje eu sei que foi muito importante para ele a história do corredor. Soluções simples, que a intuição faz você resolver tão bem os problemas dos outros!!!!

E os meus? Por que é tão simples encontrar boas soluções para os outros. O melhor de tudo isto é que: eu sei quais são elas, mas só sei aplicá-las nos outros.

Por que?
Seria uma crença limitante considerar que: Para resolver um problema, é necessário alguém lhe ajudando?
... e meus liderados que tanto me admiram, como ficaria frente a eles, mostrando que estou com dificuldades de tomar uma decisão.
Seria muito prejudicial, eu mostrar minhas fraquezas?
As pessoas iriam desacreditar de minha força, se eu mostrar minhas fraquezas?

Você como eu, já precisou responder estas questões, ou ficou sem resposta em muitas delas, não é mesmo?

Reflita comigo sobre a importância de saber pedir ajuda para: a família, aos colegas do escritório, aos seus subordinados, aos seus filhos, Nós não sabemos avaliar, porque pouco nos ensinaram a respeito nos bancos escolares, quando nossas forças baixam em nível de inoperância. Admitir que é possível chegar a este estado, é apenas conhecer-se. Você pode e deve acreditar, que um dia isto acontece como todas as pessoas.

Procurar ajuda causa-lhe arrepios? É natural. Você tem uma trajetória de vida grande, um histórico de fatos e acontecimentos, que não quer macular. Tem experiência acumulada

Neste momento o Coach apresenta como atividade de suporte, a solução ao considerar que o Coachee/Cliente tem a resposta. O Coach tem sempre perguntas adequadas para alinhar suas expectativas e ansiedades.

Veja no exemplo a seguir como a ordenação de idéias, muitas vezes é o suficiente para encontrar a solução, se você afirma que:

- Toda árvore é uma laranjeira. Soa estranho não é mesmo?

Experimente agora ordenar as palavras:

- Toda a laranjeira é uma árvore. Agora melhorou?

Muitas vezes quando um Coach conversa com seu cliente, apenas faz este alinhamento, que via de regra pela sua ausência, gera estados confusos. Um Coach jamais dará uma solução nesta situação, porque a resposta está sempre com o cliente.

Veja em anexo: A importância de fazer boas perguntas

   

 

 

 

 

Click aqui para falar comigo ==> elzaconte@coachviaconte.com.br

Elza Conte - Uma Coach que acredita em constante reconstrução.

 


Quando será a próxima corrida?

Lourenço Diaféria
Escrito em homenagem a um corredor em uma Olimpíada do passado

Pergunta de Coach: Como esta sua persistência para alcançar seus objetivos?

Você venceu!
Você chegou onde queria.
Lembra-se quando lhe disseram que a parada ia ser dura?
Muitos nem tentaram.
Muitos desistiram.
Muitos desanimaram.
Muitos falaram que não valia a pena.

Mas você chegou onde queria.
Foi difícil. A pista estava escorregadia.
Quantas pedras no meio do caminho.
Não eram todos que aplaudiam.

Alguns olhavam com olhar de descrença, diziam:
- Coitado é um sonhador.

Bolhas nos pés, tênis apertados, o suor escorrendo pelo rosto, a ladeira íngreme, o dramático instante da dúvida: paro ou continuo?

Alguns estavam caídos de cansaço e tédio.
Havia ainda um longo caminho pela frente, e havia mais curvas do que retas.
Alguém o animou: Força, cara.
Alguém provocou: E agora, cara?
Alguém tripudiou: Larga disso, cara!

Lembra? Você teve uma baita vontade de ir embora, de pegar suas coisas e dizer Tchau mesmo, quero que tudo se lixe, para mim chega, já dei minha cota, não tem mais jeito - e virar as costas à luta, à incompreensão, ao sacrifício. Você teve vontade de ir para uma ilha deserta, onde vertessem leite e mel.

Você olhou para frente. O horizonte era uma sombra parda. Mas mesmo nessa hora tensa, pelo sim, pelo não, você não parou de correr.

Talvez, tenha diminuído o tamanho do passo, porque ninguém é de pedra e o coração da gente, não pode ser medido com trena e compasso. . Mas você não parou, porque sabia que no meio da multidão, havia um recado mudo esperando a sua decisão.

De sua decisão dependia a esperança de gente que você nem conhecia.

Então você tomou fôlego, abriu o peito, e com os pés no chão e os olhos lá na frente mandou ver.

Não importava tanto a colocação.

Você lutava agora para construir a sua parte no edifício do destino.

E foi seguindo.
Sem perceber, arrastou com seu exemplo muitos que pensavam em ficar no meio do caminho.
E você venceu.
Você chegou onde queria.

Ou você não venceu.
Você não chegou onde queria.
As coisas não deram certo, você tropeçou, havia um buraco e outro buraco, e mais um buraco no chão feito armadilha.

Você caiu, rolou, ah!, houve gente que riu!
Alguém vaiou.
Você não venceu. Você não chegou onde queria.
Esfolou a pele, abriu ferida, no lugar de estrelas , o cobriu um manto cravejado de ridículo.
O suor de seu rosto foi em vão.
Em vão seus músculos latejaram.
Tudo em vão.

Apanhe seu embornal de mágoa, fique de mal com o mundo, abandone a pista.
Você teve tentação.
Mas na multidão alguém esperava seu gesto de conquista. Vamos, rapaz, esfregue a perna. Levante os ombros. Não deixe que se apague o brilho de seus olhos.
Escute o bater abafado do coração que insiste.
Você está vivo, e não está vivo a toa.

Você se levantou, se lembra? E a vaia lhe soou como sinfonia.

Recomeçou a corrida e quando, por fim, você chegou- não em primeiro, como sonhava- mas chegou, o suor de seu rosto parecia purpurina.

Todos pensavam que você estivesse satisfeito por haver chegado.

Então você recolheu os retalhos de suas forças e perguntou:

- Quando é que vamos disputar a próxima corrida?

E foi nesse momento que você venceu e chegou onde queria

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