Pergunte-me como o Coaching, pode fazer você, atingir seus objetivos:

Concentração - com conceitos de Timothy Gallwey

Palavras Chave: Assertividade,Coach, Coachee, Coaching, Concentração, Congruência, Foco, Silenciar a mente, Timothy Gallwey

A primeira evidência que analisamos como Coach em um Coachee (cliente do Coach), é sua falta de concentração. Via de regra o mesmo não consegue distinguir o que quer, aonde quer chegar, não consegue realizar com assertividade suas atividades.Normalmente nós Coaches fazemos 2 perguntas iniciais muito importantes para os Coachees:

1. O que você veio buscar aqui?
2. Como vai saber quando obtiver o que veio buscar aqui?

Todo Coachee fica perplexo(a) com tais indagações. A atividade de Coaching é realmente diferenciada. O Coach não aconselha, não motiva, não ensina. O Coach procura com seu Coachee os melhores caminhos, a partir das suas escolhas. É muito comum, após uma atividade de Coaching, o Coachee perceber o que realmente quer, e onde quer realmente chegar. É comum ouvirmos:

- Meu problema é não conseguir fazer o que preciso fazer. Não consigo me concentrar em nada. Quando acho que estou bem, uma voz interna faz um grande barulho dentro de mim. Estou adiando tudo que preciso fazer.

Você, como eu, possui uma comunicação intrapessoal, também chamada de Diálogos Internos. Há várias explicações para esta conversa entre egos. Da mesma forma que muitas vezes não entendemos o outro, precisando nos colocar em seu lugar, o nosso diálogo interno também apresenta a mesma característica, deixando você perplexo, por não entender seus pensamentos e suas vozes internas. Costumeiramente estas vozes internas, tiram você do presente. Levam-no ao passado e ao futuro incerto. A ação que representa o presente fica totalmente desorientada.

Estas vozes, a insatisfação, a desmotivação são resultado da falta de congruência em nossa vida. Objetivos que não são nossos, falta de clareza ao formulá-los, falta de coerência com o que queremos e gostamos em nossas vidas. Dependendo da situação o Coach neste momento, elabora com seu(a) Coachee, uma lista de valores fundamentais para a vida de todos nós, e que nos oferecem a nossa missão de vida.Como estamos acostumados a seguir objetivos que não são nossos, quando descobrimos quem realmente somos e o que queremos, a surpresa é evidente.

Quando estamos envolvidos com uma atividade, que não conseguimos realizar, é prudente encontrar elementos e argumentações, que nos possibilitem a noção de "É possível". As ações, o resultado, transferem a qualquer ser humano, o entusiasmo suficiente para recomeçar. Os diálogos internos acalmam-se e conseguimos fazer exercícios de Concentração. É bom ressaltar, que a falta de concentração é um sintoma de várias incongruências em nossas vidas. Todas devem e ser tratadas no seu tempo.

A melhor e mais aceitável explicação sobre, eu encontrei no livro: O Jogo Interior de Tenis, de Timothy Gallwey (estudioso de Harward e especialista em tênis, ao qual o mundo corporativo deve a introdução do conceito tradicional de Coach) , acompanhem comigo, a explicação do guru sobre os dois egos que temos dentro de nós e que conversam entre si.

Para facilitar a compreensão os textos do guru Timothy Gallwey, estão em cor constrastante, itálico e negrito

"O eu e o comigo mesmo são entidades separadas, caso contrário não haveria conversação. Assim, pode-se dizer que dentro de cada pessoa há dois eus. Um parece dar as instruções; o outro parece executar as ações. No passo seguinte, o primeiro faz uma avaliação da ação executada"

Ainda segundo explicações do nosso guru, o Eu instrutor acaba interferindo no Eu realizador, pois tirá-lhe a concentração e a segurança na ação. O Eu instrutor, é a representação do inconsciente, a tal dentro da caixa (*), pois lá temos o conjunto de crenças orientando o lado rígido e crítico do nosso ser. Considere-se que estas crenças, nem sempre são nossas, pois são originadas muitas vezes, de padrões impostos, que incorporamos e sem perceber admitimos como nossos. Por Isso faz-se importante considerar que somos o que fazemos e não o que pensamos. Fazer neste momento é uma descoberta sem precedentes.

(*)Para resolver um problema, você precisa sair da caixa. O problema é que as instruções para sair da caixa estão do lado de fora.

Veja o contra senso, quando agimos por "força de vontade", o Eu Instrutor, lhe orienta, diria até exige que o Eu realizador, faça o que não pertence a sua essência, ao ser corpo-mente-espírito, que envolve seus talentos e dons naturais. Você acaba fazendo porque é obrigado(a).

O guru tem um conceito muito interessante sobre Silenciar a mente: Acompanhe:

"Para manter sincronizados os Eu 1 e 2, é preciso diminuir o ritmo da mente (...) A mente se aquieta quando está totalmente no aqui e no agora, numa perfeita sintonia com a ação e o ator (...)

É objetivo do jogo interior aumentar a frequencia e a duração desses momentos, acalmando gradualmente a mente e alcançando, assim, uma contínua expansão da nossa capacidade de aprendizado e desempenho (...)

É difícil imaginar, um motivo para deixarmos o aqui e o agora. O Aqui é o único lugar e o agora é o único momento, quando se desfruta ou realiza alguma coisa. A maior parte do nosso sofrimento, acontece quando deixamos as nossas mentes imaginar o futuro e remoer o passado. Mesmo assim, poucas pessoas estão satisfeitas, com o que está diante delas num certo momento. O nosso desejo de que as coisas sejam diferentes, leva nossa mente para um mundo irreal.

Consequentemente, tornamo-nos menos capazes de apreciar o que o presente tem a nos oferecer."

O nosso guru Timothy Gallwey, foi treinador de várias especialidades de esportes. O conceito de Coach nos seus primórdios estava muito ligado a: Treinador de esportes. Em seu livro "O Jogo Interior de Tênis", onde ele dá pequenas explicações sobre a modalidade esportiva, e maravilhosas explicações sobre o Jogo da vida, no capítulo sobre Concentração, ele afirma:

Tudo o que precisamos, ao começar a praticar a concentração, é de um objeto apropriado no qual focalizar a atenção. No tênis, o objeto mais conveniente e prático é a própria bola. A ordem repetida com maior freqüência numa quadra provavelmente é: observe a bola...

A instrução é um apelo ao jogador para concentrar-se. Isso não significa pensar na bola, considerar a sua altura ao passar sobre a rede ou querer saber qual é a sua rotação; simplesmente pede-se ao jogador para que a observe. A maior parte dos jogadores olha para a bola ou para a área ou para a área em volta dela, mas na maioria das vezes não consegue concentrar-se. Eles olham para a bola, mas ao mesmo tempo estão pensando em como batê-la, ou qual será a contagem se errarem, ou ainda sobre as pessoas conversando perto da quadra. A mente concentrada não admite tais distrações, externa ou internamente; ela esta totalmente absorvida pelo objeto de concentração.

Lembre sempre que fazer o que você se dispõe, é respeito a si próprio. É conhecer suas crenças. É conhecer o que realmente orienta sua vida.

"Deixando acontecer
O que é necessário não é tanto o empenho em se automelhorar, mas o esforço de ficar mais consciente da beleza e da força de nossas qualidades, daquilo que já somos.

À medida que começamos a ver e a apreciar a nós mesmos, passamos a manifestar de forma automática essa beleza e as nossas verdadeiras capacidades, simplesmente deixando-as acontecer.

... Diariamente vejo jogadores de tênis, esforçando-se para corrigir as suas jogadas "erradas" e eles aprendem muito mais devagar, do que o jogador que confia no potencial que existe dentro dele deixa acontecer. Ambos precisam praticar, mas o primeiro jogador esta á volta com problemas de autoconfiança, tentando fazer dele algo que teme não ser, carregando todo o crédito e toda a culpa pelos resultados. Em contrate, vejo o segundo jogador, confiando no potencial dentro dele e aprendendo a confiar no processo natural pelo qual este potencial torna-se realidade"

Trecho do livro:
O Jogo Interior de Tênis
W. Timothy Gallwey

Espero que você tenha gostado dos conceitos e dê a você mesmo uma oportunidade de conhecer-se.

 

   

Master Practitioner em PNL

 

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